O objetivo do presente artigo é analisar como o pensamento econômico conservador foi desenvolvendo uma abordagem a-histórica, subestimando o papel das instituições e evitando as questões subjacentes às relações distributivas, sob o pretexto de praticar uma ciência econômica pura. Tal alegação, como acontece com a historiografia em geral, advém da dificuldade de se estabelecerem leis históricas baseadas numa regularidade constatável do comportamento humano passado. No entanto, os estudos históricos e das instituições são essenciais para a compreensão dos fenômenos econômicos. Neste sentido, aprofundar o diálogo entre Economia e História implica incorporar, além do estudo das instituições, a análise da evolução das relações sociais de produção. Este ponto revela-se de importância capital para o desenvolvimento não estéril da ciência econômica. Palavras-chave: História; instituições; relações sociais de produção.
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