Vimemos num mundo em descontrole, e cheio de transformações! A cada dia que passa nos surpreendemos com tudo de novo que surge e alguns “inventos”, até nos atemoriza, pois não sabemos ao certo o que aquilo fará em nossa vida! São “inventos” (invenções) de todo tipo de funcionamento e feitos, que se não nos cuidarmos bem, poderemos ser “tragados” por eles. Vejam como uma pessoa estando aqui no Brasil, no mesmo instante, se conecta com alguém no EUA. Se falam, se veem e até realizam coisas juntos! Segundo Anthony Giddens este mundo de transformações afetam quase todos os aspectos do que fazemos, para bem ou pra mal, somos impelidos em direção a uma ordem global, que ninguém compreende, mas que seus efeitos são sentidos por todos nós, quer queiramos ou não, há necessidade de que estejamos acompanhando esta evolução. Na França, na Espanha, na América Latina, na Alemanha e tantos outros a globalização tem sido discutida intensamente e a difusão global deste termo é indicadora dos desenvolvimentos referentes a todos os assuntos. É impressionante como um termo surge, digamos de lugar nenhum para quase todo lugar! Alguns céticos dizem que toda conversa em termo da globalização não passa disso – é mera conversa. Trazendo vantagens ou desvantagens a economia global, não é especialmente diferente daquela que anteriormente existiu, é tudo muito parecido. Ao fim do século XIX, já havia uma economia global aberta, com uma boa quantidade de comércio, incluindo ai o comercio de moedas (antes era troca de mercadoria). Segundo Anthony Giddens, a globalização do modo como a experimentamos, não é apenas nova, mas revolucionária. As mudanças na comunicação com outros países, as transações comerciais agora podem ser feitas até via satélite e isto nos leva a entender que a globalização é um conjunto complexo de processos, pois se ela puxa para cima, também empurra para baixo e temos que estar atentos a esse processo pois ela, a globalização, cria um mundo de vencedores e perdedores. A sociedade global se defronta com um sério problema que é a crescente desigualdade mundial, do lado do risco ecológico.