Objetivo: apresentar aspectos diagnósticos da hipertensão arterial na criança e adolescente objetivando o correto manejo desse problema de saúde pelo pediatra. Fontes Pesquisadas: foram utilizados artigos da base de dados MEDLINE com as palavras chave: Hipertensão arterial. Criança. Adolescente. Livros com informações relevantes também foram consultados. Síntese dos Dados: a presença de hipertensão arterial na criança e adolescente freqüentemente não é pesquisada de forma adequada. Quando a aferição da pressão arterial é feita com metodologia errada, pode superdimencionar a prevalência de hipertensão, causando investigações e tratamentos desnecessários. Por outro lado, quando o diagnóstico de hipertensão não é feito, perde-se a oportunidade de iniciar orientação e tratamento adequados, que previnem maiores danos na vida adulta. Conclusões: O pediatra deve estar atento à necessidade de aferição da pressão arterial em crianças e apto a fazê-la. A metodologia atualmente está padronizada e possibilita uma precisão diagnóstica maior. São referenciais as Tabelas da Task Force. É relevante a largura do manguito, e, de modo geral, o método ascultatório é o preferencial. Há maior dificuldade na medida de pressão em lactentes e recém-nascidos. A avaliação instrumental por doppler ou oscilometria tem sido utilizada em unidades neonatais e de terapia intensiva. Se houver evidência de hipertensão abaixo de 10 anos de idade, deve-se buscar a causa, sendo as alterações do aparelho urinário as mais freqüentes. Descritores: Hipertensão, diagnóstico. Hipertensão, epidemiologia. Determinação da pressão arterial, instrumentação. Determinação da pressão arterial, métodos. Determinação da pressão arterial, normas. Ecocardiografia doppler, utilização. Oscilometria, utilização. Criança. Adolescente.
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