Desde a educação infantil, a criança deve estar em contato com histórias. Essas devem ser exploradas com apoio de muita imagem, com dramatizações e acompanhadas da língua portuguesa oral e escrita. Em se tratando de salas de aula com alunos surdos deve-se também ser ofertada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). É fundamental que desde a infância até a juventude exploremos atividades em que seja possível perceber que tudo que é experimentado pode ser desenhado, escrito e dramatizado, ou seja, que uma história, por exemplo, pode ser transformada em desenho, música, teatro, textos com finais diferentes ou novos personagens, despertando assim, o prazer pela leitura. O registro escrito conjugado com um desenho, um mapa ou qualquer outra representação - esquema, escultura, maquete, foto, colagem-, realizado em situações vivenciadas por meio da dramatização, da visitação a um espaço, funcionam como letramento, facilitando a aprendizagem na língua portuguesa ou de sinais. Reily (2006) nos chama a atenção ao dizer: “Se a palavra é para todos, a imagem também tem de ser” (p.26). O registro escrito e imagético estimula a leitura e contribui para a memorização de enredos, sequências e estruturas (de textos, de percursos e rotas) sejam eles mais visuais, sonoros, verbais ou a mistura dos três (visual, sonoro e verbal). Os tipos de leitura ou tipo de leitores se revezam ao longo das atividades de um mesmo leitor, ou seja, de acordo com o material a ser explorado ou as conexões necessárias para pensar sobre uma história, tema ou assunto. De um mesmo aluno, pode-se observar diversificadas posturas distinguidas em três, por Santaella (2004):
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