Diante do desafio de escrever sobre o processo do psicodiagnóstico infantil a primeira preocupação é a de não simplesmente repetir o que os diversos textos sobre o assunto já trazem. A experiência como terapeuta infantil e como supervisora de estágio em clínica escola remete a questão: o que seria fundamental para a formação do psicólogo que irá trabalhar com o psicodiagnóstico infantil? Em primeiro lugar considero fundamental o contraponto entre o modelo tradicional, que inicia com os parâmetros da medicina, com as formas atuais interventivas. Em segundo lugar a especificidade do processo com a criança, inclusive o conhecimento prévio sobre desenvolvimento infantil, que o diferencia do psicodiagnóstico com o adulto ou com o adolescente. É preciso ainda acrescentar a questão do embasamento teórico psicanalítico e o enriquecimento da postura humanista existencial. Por fim resta pensar nas estratégias de avaliação como os testes e os recursos lúdicos, sem é claro deixar de mencionar todo o entorno da criança repleto de outros personagens fundamentais como familiares professores médicos etc.
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