Objetivo: avaliar a epidemiologia, importância clínica, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento das dislipidemias na infância e na adolescência. Fontes pesquisadas: foram selecionados artigos originais e diretrizes nas bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS entre os anos de 1996 e 2007, bem como artigos relevantes de anos anteriores, com as palavras-chave: lípides (lipids) e criança (child) ou adolescente (adolescent). Síntese dos dados: foram definidos, para crianças e adolescentes, valores ideais de colesterol total (CT <150 mg/dL), LDL-colesterol (< 100 mg/dL), triglicérides (< 100 mg/dL) e HDL-colesterol (> 45 mg/dL). A dislipidemia teve aumento de incidência nos últimos anos e constitui o maior fator de risco para a progressão da aterosclerose desde a infância. A obesidade é a principal causa determinante, porém outras doenças e medicamentos podem causar hiperlipidemia. O tratamento é baseado em adequação da dieta, atividade física e controle do peso; eventualmente, podem ser utilizados medicamentos como estatinas, resinas, ezetimiba e fibratos. Conclusão: a dislipidemia deve ser avaliada aos dez anos de idade, ou antes quando houver histórico familiar ou pessoal de risco de hiperlipidemia. O CT superior a 150 mg/dL e/ou o LDL acima de 100 mg/dL, em duas amostras, determinam a necessidade de seguimento. O tipo de dieta e o eventual uso de medicamentos dependem da intensidade dessas alterações e de fatores clínicos do paciente. Descritores: Dislipidemias. Lípideos. Aterosclerose. Fatores de risco. Adolescente. Criança.
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