A tecnologia digital cresce de forma exponencial, novos equipamentos e sistemas são especialmente projetados para trabalhar em Automação Industrial. O projeto e amanutenção desses sistemas requerem uma grande demanda de mão de obra especializada. Dentro desse cenário, uma nova abordagem faz-se necessária, no sentido de modernizar o ensino de Eletrônica Digital nos cursos de engenharia Sempre que ocorre uma grande mudança na tecnologia, há um período durante o qual as instituições de ensino têm de decidir como e quando mudar a maneira de ensinar os assuntos. Alguns lembram da mudança das válvulas eletrônicas para os transistores e a maioria se recorda da substituição dos circuitos transistorizados pelos amplificadores operacionais. Nos últimos 20 anos, a tecnologia de sistemas digitais se moveu na direção da Lógica Programável. Apenas uma minoria das novas tecnologias de Automação Industrial recente usa circuitos digitais de pequena e média escala de integração na implementação de qualquer função de controle. A maioria dos circuitos digitais modernos está contida em um único dispositivo programável, FPGA (Field Programmable Gate Array) ou CPLD (Complex Programmable Logic Devices). Para aprender a criar esses “sistemas em “chip”, os estudantes têm de entender o funcionamento de blocos construtivos, tais como decodificadores, multiplexadores, somadores, buffers, latches, registradores, contadores, etc., linguagens de programação de hardware como VHDL, por exemplo, e ferramentas de projeto como EDA (Eletronic Design Automation). Entretanto, nos cursos de Eletrônica Digital da maioria das escolas de engenharia do Brasil e da América do Sul, ainda perde-se um tempo precioso, em aulas teóricas e práticas (laboratório), na montagem de circuitos integrados discretos em protoboards e na elaboração de mapas de Karnaugh.
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