Anda a bailar-me no espírito este tema desde que li, há dias, uma notícia no Público: “A dança contemporânea foi Bater à Porta de jovens que não eram bailarinos”. Bater à Porta – lê-se nesse artigo – é um espectáculo de dança protagonizado por dez rapazes (entre os 12 e os 18 anos), de uma instituição de acolhimento de crianças e jovens em risco, que aceitaram participar num projecto do Serviço Educativo do Teatro Municipal de Vila do Conde. Ao longo do texto, percebe-se o indelével impacto positivo e o efeito libertador que a (mu)dança tem exercido nestes rapazes, improváveis bailarinos. Por ser uma actividade colectiva e lúdica, a dança é um instrumento pedagógico de facilitação nos relacionamentos interpessoais, no desenvolvimento da autoestima, da autoconfiança e do sentido de responsabilidade. Além disso, “a dança ajuda-nos a interagir” – reconhece um dos miúdos. Para estes rapazes, a dança não é só movimento: é metamorfose, é mudança!
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