Muito mais do que uma habilidade de “traduzir” cada sinal da partitura de acordo com uma definição prévia (no que tende a se tornar um mero exercício de “decoreba”), a leitura de partitura deveria, a meu ver, desenvolver uma consciência de organização das notas, uma percepção de estruturas por trás delas. Os exercícios abaixo, organizados o mais próximo possível de uma ordem gradativa e coerente, foram desenvolvidos para estimular muito mais a distinção de padrões de desenvolvimento entre as notas, e por isso foram feitos para serem estudados a partir de uma nota qualquer, variando o estudo dia após dia (daí a ausência de claves). O objetivo é perceber e incorporar princípios importantes de leitura de partituras (graus conjuntos, intervalos, ritmos etc) através da apresentação de um material musical simples mas versátil, e apelando a diferentes estratégias de compreensão (repetição, ciclos de notas, memória de curto e longo prazo etc.).
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