Este volume apresenta o histórico dos principais programas e ações de eficiência energética propostos e adotados pela indústria brasileira, compreendidos por: ? Projetos financiados pelos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia; ? Projetos apoiados por instituições e órgãos promotores e financiadores de pesquisa, desenvolvimento e inovação; ? Programas de P&D e eficiência energética de concessionárias de energia elétrica; ? Iniciativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP); ? Iniciativas das organizações empresariais do Sistema Indústria (CNI, SENAI e IEL) e das associações de classe (ABINEE, ABILUX, ABIMAQ, ABDIB, ABRACEE e ABRADEE); ? Atividades da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO); ? Iniciativas das principais instituições acadêmicas e institutos tecnológicos. A FINEP não realiza implementação de projetos de eficiência energética, porém contribui para o aumento da eficiência energética, uma vez que sua missão está voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico. Os projetos financiados pelos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia relacionados com o setor energético são basicamente o CTENERG e o CTPETRO. Analisando o setor industrial tem-se a chamada pública MCT/FINEP/CT-ENERG - Tecnologias pelo lado da demanda no setor elétrico 01/2005, onde foram aprovados / pré-qualificados sete projetos relacionados à inovação tecnológica. O CTPETRO, até o momento, ainda não realizou chamadas voltadas para a eficiência energética do setor industrial. O BNDES tem financiado projetos na área de eficiência energética no valor aproximado de 56 milhões de reais durante os anos de 2001 a 2007. Maiores detalhes relacionados a esses investimentos não foram fornecidos sob a alegação de sigilo das informações. Quanto às informações levantadas relativas aos PEE’s das concessionárias de energia elétrica, têm-se as seguintes observações: ? Muitas concessionárias não entregaram ou não realizaram projetos específicos para a indústria; ? Em alguns casos, o projeto foi cancelado em um ciclo e transferido para o ciclo seguinte; ? Os relatórios referentes ao ciclo 2005/2006 ainda estão sendo enviados para a ANEEL e os relatórios do ciclo 2006/2007 ainda não foram enviados; ? Muitos projetos não alcançaram os valores previstos para energia economizada, demanda evitada e investimento; ? Dos ciclos pesquisados, foi possível levantar informações completas apenas para os ciclos 2003/2004 e 2004/2005.
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