Eis, resumidamente, um conjunto de sábias indicações que Costanzo Antegnati apresenta, de uma forma bem humorada, na sua Arte Organica, editada em 1608 e que afinal não apenas se afiguram de actualidade, mas que podem constituir o ponto de partida para uma abordagem da arte da registação para acompanhamento do canto, objectivo deste apontamento. Por uma questão de pragmatismo, vamos situar-nos perante os órgãos que hoje temos na maior parte das nossas igrejas ou seja os electrónicos "de Igreja", na perspectiva do acompanhador dos cânticos litúrgicos e ao mesmo tempo numa perspectiva de iniciação. Os órgãos electrónicos actuais, indicados para a função litúrgica, respeitam, na maior parte dos casos, as indicações e características internacionalmente aceites pelos construtores de órgãos de tubos; por outro lado, a registação do órgão para um repertótio solístico, tendo estas indicações como base, é uma verdadeira arte cuja orientação exige, para que entendam, um conjunto de cada registo em particular, um conhecimentos das diversas e inúmeras possibilidades de combinação dos mesmos registos, um conhecimento das particularidades estilísticas de cada época, escola organística, obra, etc, etc, Para isso existem tratados e cursos especializados.(1) Deixemo-lo aqui portanto...
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