E m 1977, Raul Seixas recebeu em seu apartamento de Copacabana, no Rio de Janeiro, um fã que, aos poucos, convertera-se em amigo. Era Luiz Silveira, então com 17 anos. No violão, o roqueiro mostrou ao rapaz uma composição feita com o parceiro Claudio Roberto, batizada de A loucura de Eva. Contudo, apesar da associação bemsucedida com Claudio — a dupla criou clássicos, como Maluco beleza e O dia em que a terra parou —, Raul preferiu não gravá-la como fora concebida. Com outra letra e renomeada Por quem os sinos dobram, agora coassinada com o argentino Oscar Rasmussen, Raul registrou a faixa dois anos depois. A primeira versão foi para a gaveta, mas inspirou o mesmo Luiz Silveira a escrever, com autorização do ídolo, sua adaptação para a canção.
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