Se tenho que dizer algumas palavras, como é certo que tenho e o coração mo pede, as primeiras serão de agradecimento. Agradecimento, antes de mais, ao Dr. Henrique Mota, que, por um milagre de afecto e de apreço, considero já um velho amigo, velho sendo ele pouco mais que um jovem. A ele e à sua editora devo, muito reconhecido, a publicação deste meu livro, que não é mais que a sequência de um outro publicado há anos e onde procuro tão-somente divulgar a doutrina social da Igreja, em matéria tão indiscutivelmente relevante. Agradecimento, em segundo lugar, aos que tiveram a amabilidade, de alguns sei eu com sacrifício, de aceitarem o convite que a Principia lhes enviou, convocando-os para estarem comigo, certamente como sinal de uma amizade vinda em alguns casos de há tantos anos e que, por isso, nos dá a apetecida garantia de sempre constituir nosso património compartilhado. Pensando nesta amizade, recordo, com certa comoção, os versículos do salmo 133: Vede quanto é bom e agradável viverem unidos os irmãos; é como o orvalho que desce da montanha, anunciando com a sua frescura cada manhã de cada dia, dos dias que Deus nos permite ir vivendo nesta "terra dos homens", como intitulou Saint-Exupéry uma das suas narrativas.
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