O poder do Estado

O poder do Estado

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Detalhes

  • Categoria: Política
  • Autores: REVISTA ÂMBITO JURÍDICO
  • Quantidade de Páginas: 4
  • Data de Inclusão: 16/11/2016
  • Formato do Arquivo: PDF
  • Tamanho do Arquivo: 27 KB

Ter poder, dominar é fazer que se submetam a determinadas situações para a satisfação do detentor do poder, seja ele proveniente de qualquer fonte: forças físicas, materiais, espirituais ou jurídicas. Muitas são as formas de se exercer o poder. Trataremos aqui do Poder Estatal, o poder derivado do ente denominado Estado; sua concepção, legitimação e atuação. O Estado é uma sociedade política, ou seja, uma sociedade criada a partir da vontade do homem, cujo objetivo é a realização dos fins daquelas organizações mais amplas que teve necessidade de criar para enfrentar o desafio da natureza e das outras sociedades rivais. [1] O homem dá origem ao Estado quando por sua vontade cede seu direito em troca de proteção e da realização do bem comum. E à medida que a diversidade das relações se amplia, surge essa necessidade de transferir e unificar o poder em um único ente, o Estado. Existem diversas formas de poder, ou diversas formas de manifestação do poder; poder social, poder jurídico, poder político, poder familiar, diante de uma infinidade. Podemos constatar que o poder encontra-se presente em todas as relações, chegamos até a considerar que há de se ter dominação para as relações perdurarem. Não há data época de quando o poder surgiu, o que se sabe é que desde há muito ele paira sobre a humanidade. Nos tempos mais remotos calcula-se que a força física era sinônimo de poder, o mais forte se tornava o mais resistente. A qualquer eventualidade, acidentes, disputas, era ele designado a proteger o grupo e conseqüentemente lhe era concedido uma boa fatia de poder. Depois se manifestou através da família, o descendente devendo total obediência ao ascendente. O poder também já foi daquele que detinha o conhecimento. Na antiguidade a sabedoria era enviada pelos deuses e o conhecedor se igualava a eles. Também aqueles que possuíam a maior quantidade de bens materiais, os detentores das riquezas eram considerados os mais poderosos, o chamado poder econômico. Com a hegemonia da Igreja o poder estava ligado totalmente à espiritualidade, aquele que intercedia Deus na Terra devia ter poder sobre as pessoas.

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