O esporte, fenômeno de grande influência na sociedade, além de formar atletas de alto rendimento, mostra-se extremamente relevante por promover melhoria da saúde física e mental. Segundo o estudo de Balbinotti et al. (2011), a atividade física regular diminui os níveis de estresse do cotidiano, fortalece amizades, aumenta a autoestima quanto à estética e, ainda, permite desenvolver o crescimento pessoal por meio da competitividade. Ela está arraigada na vida cotidiana e é um poderoso fator mobilizador, capaz de influenciar o comportamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, que se espelham em seus ídolos e transformam-nos em ícones capazes de criar e modificar padrões, moldar comportamentos e ditar modas que se espalham com uma enorme velocidade (SOUZA FILHO apud MIRANDA, 2009). A psicologia do exercício e do esporte1 consiste no estudo científico do comportamento humano em contextos esportivos e de exercício, bem como na aplicação prática desse conhecimento nos ambientes de atividade física (GILL; WILLIAMS, 2008). Na atualidade, com a evolução da psicologia geral, e da psicologia do exercício e do esporte em particular, é reconhecido o valor dos métodos e das técnicas de avaliação dos parâmetros psicológicos, consideradas atividades altamente especializadas, com ênfase na avaliação e não na testagem. O objetivo principal dessas atividades é avaliar a uniformidade de indivíduos em aspectos essenciais e, por meio de classificação comparativa, observar um indivíduo quanto aos parâmetros da faixa etária a que pertence.
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