O primeiro relato de morte súbita relacionada à atividade física intensa ou esportiva, foi a do soldado grego Pheldippides, que correu 42 km de maratona até Atenas para comunicar a vitória dos gregos sobre os persas em 490 a.C. Nos últimos anos em todo o mundo, ocorreram mortes de atletas em corridas populares como a São Silvestre, em jogos de futebol, em esportes radicais, na fórmula 1 (como o piloto Ayrton Senna) e em outras competições, porém pouco se falou sobre o assunto. As mortes repentinas de atletas são manchetes mundiais, principalmente quando ocorrem durante um jogo do esporte mais popular do mundo, o futebol, e são transmitidas ao vivo pela televisão. Por não ser muito freqüente é, na maioria das vezes, classificada de maneira vaga como morte súbita, sem um conhecimento mais profundo de sua verdadeira causa. A morte no esporte pode acontecer por diversos motivos como doenças, uso de drogas ou até mesmo pelo risco que as atividades físicas oferecem. Atletas com problemas cardíacos que voltam a competir sem estar totalmente curados correm o risco de um imprevisto por causa das alterações nos ritmos cardíacos com origens infecciosas. A tentativa a qualquer preço pela glória e pela fama, acaba levando alguns atletas a buscar os recursos da dopagem esportiva. “Quem não usa, não vence”. Com esse rótulo, os menos preparados, principalmente no aspecto psicológico, caem na cilada. As drogas mais usadas são os anabolizantes e o EPO (a eritropoetina, um hormônio renal que tem a finalidade de fabricar glóbulos vermelhos).
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