A prática esportiva, por sua natureza, provoca lesões de diversos tipos, destacando aquelas do sistema musculoesquelético. O tratamento e a prevenção de lesões, por seu caráter multifatorial, exigem uma abordagem interdisciplinar. Cada uma das profissões que compõe a equipe de saúde esportiva pode ter uma contribuição significativa para proporcionar condições adequadas para o atleta na competição, auxiliando-o na performance para atingir potencial máximo e guiando o atleta para voltar aos níveis de competição após lesão. Apesar das controvérsias quanto ao papel de cada profissional e quanto à formação de seus integrantes, a equipe de saúde (incluindo o fisioterapeuta) que atende ao atleta, parece atuar em pelo menos quatro grandes domínios: Prevenção, Atendimento Emergencial, Reabilitação Funcional e Retorno à Atividade. Entretanto, a atuação do fisioterapeuta, no Brasil, parece ser heterogênea, sem uma definição clara do papel desse profissional dentro da equipe que atende ao atleta. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o perfil do fisioterapeuta esportivo brasileiro, analisando tanto a sua inserção na prática clínica, na equipe interdisciplinar e no clube, quanto a sua formação em nível de graduação e especialização. Foram analisados cinqüenta e cinco questionários referentes a 27 fisioterapeutas de clubes de futebol e 22 fisioterapeutas que atuavam em clubes e seleções de voleibol, perfazendo um total de 49 fisioterapeutas, sendo que apenas cinco fisioterapeutas eram do sexo feminino, e a idade média era de 32,2 anos. Os dados relativos à entrevista foram agrupados e analisados usando o pacote estatístico SPSS 15.0.
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