O artigo parte da dificuldade do economista “moderno” em compreender o modo como Marx e os economistas clássicos pensavam a formação de preços. Com base na distinção entre microeconomia reducionista e microeconomia sistêmica, compara esse modo com aquele da teoria neoclássica. Para tanto, examina em seqüência três tipos de representações da formação de preços: o mercado como coerência, o mercado como equilibrismo e o mercado como processo. Mostra que o modo “antigo” de pensar o funcionamento do mercado pode ser reconstruído com base na teoria econômica computável. O mercado, enquanto mera aparência do modo de produção capitalista, é então teoricamente representado como algoritmo, ou seja, como mercatômato. PALAVRAS-CHAVE formação de preços, microeconomia sistêmica, teoria econômica neoclássica, Economia Política Clássica, mercatômato
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