Os pontos levantados até aqui visaram colocar o conhecimento, sua criação, aquisição e esquecimento como uma categoria central para a compreensão da economia capitalista. Isto tem conseqüências importantes. Introduz um elemento de subjetividade no processo econômico, que desautoriza a usual abordagem homogeneizante e tecnicista da teoria convencional. De um lado, pela sua natureza idiossincrática, é um elemento criador de variedade, o que, do ponto de vista do processo de seleção operado pela concorrência, é desejável. De outro, dado o caráter cumulativo e local do conhecimento e dadas as externalidades e a maneira como se difunde, ele não tende a eliminar desigualdades, mas a aprofundá-las.
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