O objetivo deste artigo é analisar a dança de rua, praticada pelos jovens, em seus aspectos tribalistas e imaginários, segundo o paradigma holonômico fundado nas antropologias de Edgar Morin e Gilbert Durand, e a sócio-antropologia do cotidiano de Michel Maffesoli. Leva- se em conta a mediação simbólica, desencadeada pela dança, onde se promove a sutura entre as pulsões subjetivas e assimiladoras do ser e as intimações advindas do meio cósmico e social. Neste sentido, considera-se a cultura do jovem como altamente complexa e significante, forjada na riqueza do viver cotidiano onde não se descartam as sensibilidades, os mitos, os tabus, as dinâmicas tribalistas, as contradições, os esquemas rítmicos e a sexualização, para pautar uma educação que valorize o imaginário como mediação simbólica entre o mundo e o indivíduo.
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