Em 1997 foi criado o programa Rumos Itaú Cultural1 , iniciando o que viria a ser o principal vetor da política cultural do Instituto. Paralelamente, o segundo vetor, chamado eixo curatorial, elegia a linha temática para a trajetória anual das ações do Itaú Cultural. Para o ano de 2000, seria escolhido como tema o artista-cientista, tendo como emblema Leonardo da Vinci. Foi nesse contexto que, no fim de 1999, se iniciou a estruturação do Rumos Dança, que deveria orientar sua implantação com base na mesma proposição – o artista-investigador contemporâneo –, na interseção entre ciência e arte. Como consultora, foi convidada a professora doutora Fabiana Dultra Britto, especialista em dança, comunicação e história, para conceber o programa com a colaboração da equipe do Itaú Cultural. Seu trabalho de quase dois anos foi determinante para gerar e orientar os princípios do programa e sua implementação. Tratava-se de mapear a produção teórica e prática em dança, revelando artistas e dinâmicas culturais dos locais onde a produção foi criada. Como o tema era o artistainvestigador, decidiu-se por recortar o criador-intérprete em obras nos formatos de solo ou duo que evidenciassem uma sistemática investigativa de criação.
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