Distinguir modos de uso da improvisação em dança é uma questão polêmica e recorrente. ‘A improvisação’ não pode ser tratada como um modo único, monolítico, de organização. Lisa Nelson e Steve Paxton (apud KATZ, 2000) defendem a necessidade de empregar nomes adequados para cada tipo de improvisação. Segundo Nelson e Paxton, improvisação “é uma palavra escorregadia”, muito genérica, exigindo um trabalho de classificação e detalhamento. Classificações auxiliam nas observações, análises e entendimentos, pois cada decisão, recorte ou interesse direcionam para alguns modos de uso, delimitados pelas restrições implicadas em suas propostas e desenvolvimentos.
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