Compreendendo a dança de salão como uma manifestação artística e social e definindo-a como um espaço de interação cênica, analizaremos dois bailes distintos, considerando-os a partir de seus ethos artísticos, o apolíneo e o dionisíaco. Para isto utilizaremos os conceitos de Nietzsche (1889), onde o autor considera a arte como forma privilegiada de interpretar a realidade, como forma mais profunda de desvendar o devir. O objetivo então é investigar que contribuições a dança agrega para uma memória criadora e ativa, pois entendemos que a memória é uma criação do corpo. Entendendo que assim como a arte, a memória desenvolve-se no âmbito social, a pesquisa porpõe-se a investigar em que fronteira tênue entre memória e esquecimento encontra-se o momento da criação. Palavras-chave: dança, memória social, criação.
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