A dança é uma linguagem artística do corpo em movimento. A prática da dança possibilita o desenvolvimento da sensibilidade e da motricidade como pares entrelaçados. O domínio do movimento na dança propicia a ampliação de repertórios gestuais, novas possibilidades de expressão e comunicação de sensações, sentimentos, pensamentos. O refinamento do corpo em movimento encontra-se articulado à expressividade e à criatividade, envolvendo processos de consciência corporal (individual) e social (relacional), assim como, processos de memória, imaginação, concepção, e criação em dança nos âmbitos artístico e estético. São esses alguns dos paradigmas da dança como linguagem artística a ser ensinada e aprendida na escola. A dança está presente no salão de baile, nos desfiles de Carnaval, em um encontro de danças urbanas ou na roda de samba na rua, no pátio de uma escola, no palco de um teatro, no cinema, na televisão. As danças têm funções e sentidos ligados ao contexto de acontecimento, aos sujeitos que a vivenciam e que a desfrutam como público. Pensando em uma dimensão abrangente, acreditamos que todas as pessoas podem dançar. Mas será que essas pessoas podem dançar qualquer uma das diferentes danças mencionadas acima assim que desejar? Cada uma dessas danças requer que aquele que deseja aprender se disponha a experimentar, a praticar (talvez repetidas vezes), seja vivenciando aprendizados informais (aprender com os amigos na roda de samba), nãoformais (fazer dança de salão na associação de moradores do bairro) ou formais (estudar a dança como uma das linguagens da disciplina Arte, cursar uma escola técnica ou superior de formação profissional na área).
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