Há muito tempo que era preciso que um de nossos antropólogos escrevesse alguma coisa sobre Edwin Barbosa da Silva, o famosíssimo Pai Edu. Uma coisa é certa sobre esse ilustre religioso. Ele se afasta dos modelos convencionais, mais próximos das matrizes africanas, representados pelo candomblé e pelo Xangô, este último típico do Recife e que possui (ou possuía, antes da abertura, nesta área, de grandes avenidas de contorno da assim chamada Região Metropolitana do Recife) no Vale do Beberibe sua grande reserva biológica e cultural.