Este estudo trata da relação entre as cinco sonatas para violino e piano de Cláudio Santoro e as fases estilísticas do compositor, com ênfase na parte do violino. A metodologia consistiu em abordar as fases estéticas do compositor, os materiais técnico-violinísticos, bem como a análise dos aspectos formais (de cada movimento) das cinco sonatas. As sonatas foram compostas no período que compreende as fases dodecafônica e a nacionalista (1940-1960). A semelhança significativa entre as sonatas é o neoclassicismo, evidenciada na utilização da forma sonata clássica, com os elementos “novos” seriais e nacionalistas. Quanto à utilização de idiomas, as sonatas podem ser classificadas em dois grupos: atonais (Sonatas nº 1, 2 e 3) e tonais (Sonatas nº 4 e 5). A pesquisa permitiu sistematizar como as cinco sonatas para violino e piano estão inseridas nas fases estéticas do compositor: as Sonatas nº 1 (1940) e 2 (1941) pertencem ao período do dodecafonismo (1940-1942); a Sonata nº 3 (1947-1948), ao período de transição (1943-1949) e as Sonatas nº 4 (1950) e 5 (1957), ao período do nacionalismo (1950-1960).
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