A década de 60 foi marcada por uma efervescência política e cultural no país. O acirramento entre a esquerda e a direita foram sentidos por toda a década, tanto no campo da política, quanto no da arte. O ideal revolucionário perpassava o imagético das esquerdas latinas americanas nesse período. No Brasil os intelectuais procuravam organizar a população brasileira para a Revolução brasileira através da sua arte engajada. Em meio ao fortalecimento dos movimentos de base como os sindicatos, surgia o Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE).