Sonoridade dos corpos misturados do Violão

Sonoridade dos corpos misturados do Violão

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Detalhes

  • Categoria: Violão
  • Autores: Mário da Silva Jr
  • Quantidade de Páginas: 12
  • Data de Inclusão: 23/12/2016
  • Formato do Arquivo: PDF
  • Tamanho do Arquivo: 249 KB

O trabalho propõe a estética do ruído ao violão em peças de compositores contemporâneos brasileiros. Como o violão se insere nesses meios e qual a sua participação? Busco exemplos em compositores brasileiros como Chico Mello e Arthur Kampela, cujas propostas são de transcender a sonoridade do instrumento retirando-o do estigma de instrumento de acompanhamento. Michel Serres questiona, reflete e aborda a origem da linguagem, desenvolvendo uma filosofia que atenda a todos os sentidos e não só o da visão, mas o da escuta, por exemplo. Quais recursos o violão fornece do mundo sonoro e de quais formas o violão poderia contribuir. Desenvolver sonoridades expandidas. O aspecto da sonoridade contínua feita pelo intérprete simultânea à sonoridade contínua e transformada em linguagem pela composição é evidente. O corpo do violão com suas facetas tímbricas o "salva" com um poder diferencial dos outros instrumentos. Ele está fora do âmbito ruidoso dos decibéis e da tessitura. Sua salvação frente a essas insuficiências é a variação de cores sonoras, de timbres diferenciados. Uma teia de corpos tímbricos associada à filosofia dos corpos misturados de Michel Serres que defende a tese de criar uma cultura da mestiçagem. O violão tem vivido a dicotomia de instrumento de sonoridade suave, com leque de volume reduzido, porém violento em rasgueados e pizz. alla Bartok. Ao mesmo tempo instrumento de Francisco Tárrega interpretando variações de óperas italianas e de Villa-Lobos compondo Estudos que chegam a sua agressividade própria.

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