Durante os dias transcorridos entre o final de Agosto e 26 de Setembro, a comunidade musical brasileira, especialmente a violonística, passou por dias de angústia. Sem saber ao certo qual seria o destino do nosso maior violonista, ainda vivo, Baden Powell. A mídia a quase totalidade, excetuando-se a escrita, ignorou o fato, o que nos deixava mais apreensivos. Isso se explica talvez por Baden não ser mais um (a) daqueles (as) choradores (as) que ficam lamentado o surgimento de adereços em suas faces, ou reboladores (as) que ali aparecem mais na tentativa de receber uma proposta de alguém ou alguma revista especializada no assunto. São estas pessoas que o brasileiro está aprendendo a valorizar e que comumente aparecem na telinha nas insuportáveis programações televisivas nas tardes dominicais. Baden, ao contrário, foi o mais original e inovador dos violonistas brasileiro de todos os tempos, além de um grande compositor. Sem informações precisas, ficávamos atônitos. Somente no último dia 26 de Setembro do corrente ano, ele foi notícia nacional, com chamadas que, num piscar de olhos, acabavam. O motivo desta vez não foi para relatar nenhuma de suas qualidades, mas a sua morte, vitimado por uma crise de pneumonia, infecção generalizada (choque séptico) e falência múltipla dos órgãos. Baden estava internado havia pouco mais de um mês no Centro Médico Sorocaba, no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. Seu corpo foi velado na Câmara dos Vereadores da cidade do Rio de Janeiro e sepultado no Cemitério São João Batista, em Botafogo . Há poucos anos perdemos dois outros grandes mestres do violão brasileiro: em 1995, Raphael Rabello, e em 1997, Laurindo Almeida. Mais dois ilustres desconhecidos por aqui
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