A educação musical vem sofrendo uma série de mudanças nos últimos séculos. Essas mudanças não acontecem de forma isolada mas interagem e são interdependentes aos acontecimentos de outras áreas do conhecimento. O paradigma dominante no ensino de instrumento, desde a implantação do modelo de ensino de música surgido nos conservatórios do século XVIII, tem raízes no pensamento newtoniano-cartesiano. Na atualidade é possível observar uma mudança na forma de pensar de praticamente todas as áreas, é o surgimento de novos paradigmas que fogem da fragmentação e mecanização, da separação entre mente e corpo que sugere o paradigma antigo e se encaminham a uma visão holística e integradora. O objetivo desta pesquisa foi de observar e analisar a utilização de imagens mentais na prática diária de estudantes de violão, por considerá-las um componente fundamental desses paradigmas emergentes. Foram colhidos dados com três estudantes de violão do bacharelado em música da UFPB. Observaram-se as rotinas de estudo dos alunos e, a partir da análise dos dados, foi possível compreender o estado atual das relações e interações existentes entre o conhecimento das ciências cognitivas e o ensino/aprendizagem de instrumento no nosso contexto na atualidade. Palavras-chave: imagens mentais; violão clássico; ensino e aprendizagem de instrumento; cognição musical.
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