O objetivo deste texto é tecer comentários de ordem estética sobre a Suíte para violão de César Guerra-Peixe. Escritas numa linguagem serial, cada uma das três peças que compõem a obra possui forma transparente e, exceto pela questão leitura/manuseio da linguagem atonal, não apresenta um grau elevado de dificuldades mecânicointerpretativas para o instrumentista; salutar e profícuo entretanto será ater-se a uma abordagem crítica cuja base teórica decorra do crivo estético-ideológico das vanguardas musicais brasileiras das décadas de ‘40 e ‘50, as quais, perceber-se-á, a parte antagonismos ideológicos, difundiram essencialmente dogmas estéticos semelhantes.
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