O trompete está à parte de todos os outros instrumentos musicais pelo esplendor de seu som. Até mesmo nos tempos primórdios serviu como um instrumento sinalizador, porque seu som podia ser ouvido a uma grande distância. Logo teve associações militares e depois, religiosas. No Velho Testamento o trompete era reservado para os profetas. Em Números cap. 10 nós lemos: O Senhor disse a Moisés, “faça duas trombetas (trompetes) de prata batida a fim de usá-las para reunir a comunidade e para dar aos acampamentos o sinal para partirem”. O trompete foi considerado como um instrumento sagrado. Os líderes de igreja associaram o som do trompete com as vozes dos anjos ou com a voz de Deus. Durante a idade média, trompetistas entraram no serviço de potentados e logo se tornaram um atributo da glória deles. Em 1768 Hiller escreveu: ' Um evento solene em igreja ou estado quase não pode ser celebrado sem o som de trompetes e kettledrums'. Os compositores do período Barroco colocaram o trompete como instrumento solista e privilegiado em suas músicas. Se a associação do trompete com realeza desapareceu no período Romântico, pelo menos seu esplendor permaneceu. Um clímax dinâmico na grande orquestra de Richard Wagner Gustav Mahler, Anton Bruckner ou Richad Strauss seria inconcebível sem o impacto do trompete. Sem o trompete, o Jazz, a música popular e as trilhas sonoras de filmes não teriam o mesmo esplendor
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