Educação Musical 2

Educação Musical 2

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Detalhes

  • Categoria: Teoria Musical
  • Autores: Áureo DeFreitas
  • Quantidade de Páginas: 13
  • Data de Inclusão: 19/12/2016
  • Formato do Arquivo: PDF
  • Tamanho do Arquivo: 202 KB

: O objetivo dos pesquisadores desse artigo foi analisar o aprendizado musical de crianças e adolescentes diagnosticados com déficit de atenção/hiperatividade e crianças e adolescentes sem nenhum transtorno crônico. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma desordem multideterminada de alta incidência na população infantil. O TDAH se caracteriza pela tríade hiperatividade, impulsividade, e déficit de atenção, tendo implicações em várias áreas de vida de quem o possui. Foram selecionados 22 participantes, sendo 17 do sexo masculino e cinco do sexo feminino, com idades entre 9 e 14 anos. Sete crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH e 15 crianças e adolescentes sem nenhum transtorno crônico. Foram formadas três turmas heterogêneas. Cada turma continha em média de 10 a 12 estudantes de violoncelo. Como o diagnóstico dos alunos de violoncelo é baseado nos comportamentos desses alunos durante as aulas de música, o avaliador utiliza a Escala de Verificação do Aprendizado Musical para centralizar no desenvolvimento primário comportamental de alunos que manuseiam o violoncelo. Com estes resultados, os pesquisadores do presente estudo sugerem que crianças e adolescente com o Transtorno de Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH) poderiam melhorar o processo do aprendizado musical, se mantivessem, uma presença em sala de aula continua. O progresso dos dois grupos, participantes com e sem TDAH, com referência a apreensão dos itens apresentados na Escala de Verificação do Aprendizado Musical foi evidente, visto que, a média geral de cada item revelou uma mudança significativa no decorrer das quatro avaliações. Seguindo o mesmo raciocínio, a comparação dos dois grupos, participantes com e sem TDAH, com referência a apreensão da técnica instrumental e entendimento teórico, também foi evidente. Quando se comparou o aprendizado musical e entendimento teórico dos dois grupos, percebeu-se que os alunos com TDAH aprenderam mais do que os alunos sem o transtorno crônico. Dessa forma, identificar os possíveis benefícios da música no desenvolvimento cognitivo do indivíduo pode ser um modo eficiente, não só de solidificar o papel da música como ferramenta para o desenvolvimento cognitivo, mas solidificar também o papel do educador musical como um pesquisador, cujos objetivos vão além do ensinar uma criança a tocar um instrumento ou cantar, mas sim, tornar o aprendizado musical uma estratégia para o desenvolvimento cognitivo e também um meio de inclusão social.

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