O processo visual das capas de discos da Bossa Nova, nas décadas de 1950 e 1960, como elementos históricos e culturais, é o foco de análise da dissertação, tendo como principal objeto as capas lançadas pela gravadora Elenco, em 1963. A hipótese é de que as capas não contenham um significado estático inerente a uma abordagem tradicional da imagem como documento, mas que a imagem ali contida seja uma construção sócio-histórica, carregando na sua produção traços do contexto cultural. O trabalho consistiu no diálogo entre específicas e diferentes linguagens (memórias, sociedade e a arte), na busca de interpretar o seu confronto e tensão dialógica, sem as tratar como polaridades opostas, permitindo assim, uma narrativa analítica sobre a grande importância da (r)evolução visual das capas dos discos da Bossa Nova.
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