Desde os tempos mais remotos a comunicação foi fator fundamental para o homem. Foi a base para o agrupamento dos seres humanos primitivos, que se tornaria cada vez maior, até resultar nas civilizações e sociedades. Foi (e é) indispensável para a capacidade de produzir cultura, que só nós, seres humanos, dentre todos os seres vivos, temos. Por um longo tempo a única forma de comunicação possível foi a fala auxiliada de gestos. Obviamente, isso não era suficiente. Em algum momento da história, foi desenvolvida a escrita, que representou um grande progresso na comunicação. E, de tempos relativamente recentes para cá, tem havido um desenvolvimento aceleradíssimo das formas de comunicação. Há 150 anos, não havia telefones, tampouco uma forma semelhante de comunicação, ou entretenimento como a televisão nos oferece, nem mesmo o horário era global. Um mundo interligado era impensável. Entretanto, hoje todo o continente está a um clique de distância, não existem mais barreiras entre distâncias e a própria privacidade está a ponto de se extinguir. As tecnologias de informação estão progredindo incessantemente, a cada minuto, e o futuro da comunicação é o que importa. No entanto, não há longo mistério quanto a isso, pois, assim como as distâncias, os períodos de tempo também já foram encurtados. Nenhuma tecnologia é mais impensável, e o que hoje parece impossível amanhã poderá ter se tornado comum. Estamos vivendo o século da tecnologia e da informação. Nunca a palavra “Comunicação” esteve tão presente no nosso cotidiano.