Este artigo coloca em discussão o poder simbólico da religião, buscando, com isso, sintetizá-lo através de alguns ângulos específicos. A religião é tratada como um veículo de poder e de política, com as devidas representações do poder simbólico, como as alocuções, as orações e outros símbolos pertinentes à religião. Nesta perspectiva, apresenta uma espécie de dialética que engendra tal poder, mostrando uma tênue passagem do espaço sagrado, o templo, ao campo religioso, num processo que compõe o que chamamos de lócus numinoso, um espaço imaginário de relações de força que integra o indivíduo com seu espaço físico, transformando as relações e o meio social em que vive a partir da sua relação com o sagrado. Enfim, a religião é analisada como um instrumento capaz de engendrar um campo simbólico de relações de forças, inclusive de força política, que se configura em diversos tipos de representações.
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