Seu livro mostra uma pequena biografia de Einstein sua vida desde a infância, suas influências na juventude seus pensamentos sobre religião, ciência e filosofia. Essa é uma resenha que fiz sobre os principais pensamentos dessa personalidade que em sua vida, sempre buscou as coisas mais simples. Foi um livre pensador, sempre certo em suas idéias científica e pronto para mudá-las caso fosse necessário. Mas suas convicções filosóficas eram muito fortes, ele acreditava num determinismo, por isso dizia que a Mecânica Quântica era incompleta. Depois de escrever a Relatividade Especial e Geral (1905 e 1916, respectivamente) não desistiu de buscar o seu maior sonho que foi a Teoria do Campo Unificado, onde buscava unir a Teoria Geral da Relatividade com a nova física que ajudou a fundar: a Mecânica Quântica. Sua mente era inquieta, falava com todos que o cercava. Sempre falando de política, filosofia, religião e o que ele mais gostava: Ciência. Foi um divulgador de sua própria teoria para o público leigo. Ele dizia que para entender o mundo (e a física) ela tem que ser explicada de uma maneira que até criança entenda. Apaixonado por música, sempre com seu violino adorava tocar para as pessoas e convidados. Foi um estudante que adorava a vida boêmia, nunca foi um homem de família, ele se dizia muito descontente com isso, afastou-se por um tempo de sua primeira esposa e filhos. Mas nunca os deixou na mão; é que sua mente estava sempre voltada para o mundo. O livro é dividido em três capítulos. Escrevi a resenha dos dois primeiros capítulos. O terceiro vou deixar para o leitor se deliciar integralmente, pois fala das idéias filosóficas após Einstein e todas são boas, e faltaria tempo para descrevê-las. Quis pegar a essência dos dois primeiros capítulos nas quais dividi em algumas partes, onde, por exemplo, ele fala de Religião, Filosofia, etc. Esse livro dá uma idéia do quanto esse “homem do mundo” via sobre a Religião. O livro não traz só as suas idéias, no Capítulo 2 há uma discussão de religiosos e teólogos contra (e a favor) do seu pensamento religioso, até um filósofo escreve detalhadamente que Einstein se contradiz em sua “Religião Cósmica”. O que Einstein não queria, mas acabou acontecendo é que muitos usam o seu nome para defender o ateismo, ou uma Religião. Fica muito claro que Einstein não tinha religião (apesar dele ser judeu não praticante), o que o físico fazia era combater os governos que reprimissem práticas sejam elas religiosas, filosóficas ou científicas. Einstein não se considerava ateu (como veremos mais abaixo), muito menos místico. A leitura do livro é essencial para quem busca uma visão para conciliar “Ciência e Religião” (título de um dos principais artigos de Einstein). Espero que gostem dessa pequena resenha. E desculpa se acabei esquecendo algo, aceito sugestões.
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