Marketing Político

Marketing Político

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Detalhes

  • Categoria: Publicidade
  • Assuntos: Funções do Marketing, Gestão de Marketing, Marketing, Marketing de Portfólio de moda, Marketing de varejo, Marketing nas organizações, Marketing Político, Plano de Marketing, Publicidade, Telemarketing, Teoria do Marketing, Visão de Marketing
  • Autores: Estácio, Nádia Santos
  • Quantidade de Páginas: 34
  • Data de Inclusão: 17/07/2015
  • Formato do Arquivo: PDF
  • Tamanho do Arquivo: 216 KB

De acordo com Rubens Figueiredo, a história do marketing político está associada ao desenvolvimento da propaganda. No inicio, a propaganda política era uma característica dos regimes autoritários. A partir de 1945, as técnicas massacrantes do totalitarismo foram sendo substituídas pela persuasão. Oficialmente, o que hoje conhecemos como marketing político moderno teve início em 1952. Nesse ano, o general Dwight Eisenhower (1890-1969) contratou a agência publicitária BBDO para auxiliá-lo na campanha presidencial americana daquele ano. A principal função da BBDO era adaptar a linguagem de Eisenhower ao rádio e à televisão afinal, a mídia eletrônica ganhava uma importância cada vez maior no jogo democrático. O Marketing político começava a engatinhar. Os marketólogos de Eisenhower entendiam que era necessário criar um novo perfil para o candidato não o de alguém que apenas colhia as glórias de um passado vitorioso no comando do exército americano na II Guerra Mundial; mas o de um presidente que plantaria as glórias do futuro americano. Esse trabalho se deu, primordialmente, por meio da mídia eletrônica. Surgiram as primeiras regras da comunicação política, como a sigla USP (Unique Selling Propositon- Única Proposição de venda) vender em cada spot, apenas uma idéia, uma proposição. Somando a isto, também eram utilizados testemunhos de personalidades apoiando os candidatos republicanos. A estratégia deu certo, Eisenhower foi eleito e depois reeleito, em 1956. A partir de 1956, o marketing político passou a ser instrumento obrigatório das campanhas presidenciais norte-americanas. Mas a história do marketing político é muito mais antiga do que nos fazem crer as versões oficiais. Ainda que de maneira menos científica, as raízes do marketing político remontam à antiguidade. Na Grécia antiga, os políticos se dedicavam intensamente à arte da retórica, instrumento fundamental para convencer seus pares e assim fazer valer as suas vontades. Já os faraós do Egito usaram programas de obras públicas para se tornarem mais populares a esfinge de Gizé, por exemplo, construída cerca de 3 mil anos antes de Cristo, teria sido encomendada pelo faraó Quéfren para mostrar aos egípcios a sua imagem divina. Quatro anos mais tarde, em 1960, o marketing político começa a ganhar características modernas. A televisão passa a desempenhar um papel preponderante nas campanhas. Neste mesmo ano, os americanos assistiram pela primeira vez a um debate de candidatos à Presidência pela televisão. John Kennedy preparou-se com especialistas para debater na TV, enquanto Richard Nixon preferiu confiar na sua intuição. Todos os analistas concordam que esse primeiro encontro foi decisivo para o rumo da campanha que elegeria Kennedy presidente dos Estados Unidos. Na Inglaterra, em 1959, os conservadores confiaram, pela primeira vez, sua campanha eleitoral a uma agência de publicidade. Na frança, o primeiro candidato a contratar o serviço de uma empresa foi Leucauner, em 1965.

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