A Medicina incorpora os avanços do conhecimento científico campo farto de inovações e, ao mesmo tempo, complexo e as expectativas da sociedade, em especial dos indivíduos, de ter uma vida saudável e milagrosamente perfeita com a prevenção e a cura dos males. Esses diferentes aspectos contribuem para que o profissional médico seja alvo do interesse permanente dos meios de comunicação. A atração jornalística pelo mundo da Medicina, por sua atuação na tênue fronteira entre a vida e a morte, é especial e tão antiga quanto a humanidade. De uma maneira geral, é uma área de tensão, em que os profissionais da área médica se vêem envolvidos, tendo, de um lado, a liberdade de expressão, inadmitindo censura prévia, e o direito de informação da sociedade e, de outro, os preceitos éticos da profissão em relação aos pacientes, como direito à privacidade, à confidencialidade e à tutela da dignidade humana. O médico não deve, na tentativa de agradar à mídia, desproteger o paciente. Tanto os profissionais da imprensa quanto os médicos devem mostrar respeito pela dignidade de todo ser humano, manter a privacidade em relação à sociedade e, principalmente, não devem se afastar das atitudes éticas. A comunicação assume relevância cada vez maior na promoção da saúde. Os veículos de comunicação de massa assumem um papel fundamental para informar a população sobre a prevenção de certas enfermidades e problemas de saúde. Não poderíamos deixar de destacar a importância da informação difundida por esses veículos como subsídio para avaliar as opções de tratamento. Trata-se, portanto, de uma ferramenta de auxílio para a tomada de decisões da sociedade.
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