Este artigo foi elaborado a partir de uma revisão bibliográfica sobre o tema e enfoca as tendências da relação psicologia e educação ao longo da história, a partir de uma perspectiva sociocrítica. Pretende contribuir na reflexão sobre as possibilidades de atuação em psicologia educação escolar sinalizando para o fato de que as construções científicas em psicologia repercutem nas práticas pedagógicas. Por uma questão didática, dividimos nosso texto em reflexões sobre quatro modelos de atendimento psicológico em contextos educativos escolares. Partimos de um modelo de atendimento psicométrico, analisando o pano de fundo social sobre o qual ele foi construído, seus objetivos ideológicos, a repercussão da teoria no mundo e na educação. Em seguida, apresentamos os modelos clínico e preventivo construídos sob a influência da psicanálise que, apesar de mudar a visão sobre a origem das diferenças atuais, não provocaram mudanças significativas na visão sobre as dificuldades educacionais e por sua vez no contexto concreto da escola. Para finalizar apontamos algumas características de um fazer psicológico escolar crítico, que tem como objetivo realizar, juntamente com os atores que compõem o cenário pedagógico e da escola, mudanças que gerem a possibilidade de que a escola cumpra seu papel social de possibilitar a todos que por ela passarem a apreensão dos saberes construídos pela humanidade ao longo tempo. Palavras-chave: Psicologia Educacional; História; Tendências.
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