Desde o início da história dos homens, o convívio com o meio ambiente marcou a própria capacidade de sobrevivência da espécie, na medida em que dependia dos produtos coletados e da caça. Esta percepção da dependência ao meio em que viviam se configurou na deificação do meio ambiente e na adoração da mãenatureza. No mundo grego, a terra, mãe-natureza, vivia em função de seus filhos, todos os seres vivos, alimentando-os e vendo-os viver, tal como cantava Hesíodo: "Gaia de amplos seios, base segura para sempre oferecida a todos os seres vivos"2, cabendo aos homens proteger o meio em que viviam, ciosos de que a sua destruição implicaria na própria quebra da lógica da vida, assumindo uma relação de harmonia mítico-religiosa com o ambiente em que viviam e a quem deveriam preservar, respeitar e honrar.
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