O câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil, superando até mesmo o câncer de mama, próstata e pulmão. Estudos sugerem existir uma relação direta entre a exposição excessiva à radiação solar e a deflagração do câncer cutâneo. O presente estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico da população acometida pelo câncer de pele, dentro da região Oeste do Estado de São Paulo. Para a realização do estudo retrospectivo realizado (jan/1999 a dez/2004) foram utilizados os registros dos laudos de biópsias anatomopatológicas. Foram diagnosticados 8.063 casos novos de câncer de pele. Cerca de 73,28% dos casos registrados foram de CBC seguidos, respectivamente, pelo CEC (24,26%) e MM (2,37). As mulheres foram as mais acometidas por essa neoplasia maligna (50,7% dos casos). A cabeça foi a região cutânea com o maior número de lesões (65,47%) e a faixa etária de maior predominância ficou entre a sexta e sétima décadas de idade. Contudo foram registrados casos novos de câncer de pele já na segunda década de idade. Os resultados alcançados apontam para mudanças nos hábitos individuais de exposição ao sol.