O mais conhecido impacto ambiental ocasionado pela expansão das atividades agropecuárias é o desmate e uso de áreas que anteriormente eram ocupadas por ecossistemas nativos. No Brasil, como exemplo, a pressão das fronteiras agrícola sobre a floresta amazônica tem sido motivo de preocupações crescentes. Além da sobreposição as áreas nativas, a ocupação intensiva e pouco ordenada das áreas rurais tem causado conflitos relativos ao uso de recursos hídricos, seja em virtude da elevada demanda, para irrigação seja devido à poluição por insumos agrícolas, ou até mesmo pelo assoreamento dos corpos d’água. Entretanto, todas essas questões não são de fácil, resolução. Afinal, o setor agropecuário é responsável por suprir a demanda de alimentos e matéria prima, destacando-se como base estrutural para a sobrevivência humana e para o desenvolvimento de grande parte de suas atividades produtivas. Em vista disso, não nos é dada a opção de simplesmente parar com as atividades agropecuárias. O que esta como alternativa é procurar conciliar, da maneira mais harmônica possível, o aumento da demanda por gêneros agropecuários com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente. Em uma frase, seria transcender o “não fazer” para discutir sobre o “como fazer”.
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