Andréa del Fuego, Ronaldo Correia Brito, Alice Ruiz, Marçal Aquino e Antônio Cícero, cada um à seu modo, trouxeram inquietações e posturas, apresentando suas questões maiores, elucidando o que move cada um a prosseguir em sua missão como escritores. Se Andréa del Fuego e Alice Ruiz se inquietam diante do fazer literário, Ronaldo Correia Brito, Marçal Aquino e Antônio Cícero vivem confortáveis em seus afazeres textuais. Andréa del Fuego dissertou acerca da precariedade e da dificuldade em escrever um novo livro, mesmo contanto com sua técnica e experiência ficcional, já que cada livro é um livro e tudo o que aprendemos ao longo do processo criativo do último livro nada ensina ao próximo, trazendo um caminho diverso em que tudo se desbrava de novo. Alice Ruiz desabafou apresentando-se de maneira desconfortável, sentindo incertezas no ar, diante do contexto que vivemos, que lhe tolhe uma visão mais otimista de seu ofício como poeta, senão como musicista, diante da contemporaneidade.