Não havia tempo para olhar o céu azul limpo Primaveril que iluminava toda a atmosfera numa suave luz convidativa. Não havia tempo para ouvir o restolhar das folhas na copa densa da floresta, criado pela brisa inundando a floresta num murmúrio musical. Não havia tempo para escutar o cantor alado num ramo de uma das imensas árvores. Há muito que deveria ter-se calado, no entanto, num orgulho eterno, aí estava ele cantando como se nada estivesse a acontecer. Como se nada tivesse acontecido... O tempo já não era o mesmo. Já não havia tempo há muito tempo.
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