Já vimos que Camões teve uma vida muito atribulada e que viajou bastante, inclusive refazendo a rota de Vasco da Gama na viagem do descobrimento do caminho marítimo para as Índias. Conta a história que numa dessas viagens Camões e sua amada Dinamene naufragam às margens do rio Mekong, no Camboja. Nessa viagem Camões também trazia consigo um manuscrito de sua grande obra, Os Lusíadas. Muitas pessoas brincam com esse episódio dizendo que no momento do naufrágio, com aquela confusão, Camões não sabia a quem salvar, se a amada ou sua obra prima. No final do incidente, a amada morre e o manuscrito permanece intacto. Publicado em 1572, o texto Os Lusíadas é considerado o maior poema épico da língua portuguesa, não só por sua extensão, mas por seu imenso valor literário e histórico. E porque sua extensão? Muitos alunos se assustam com o tamanho da obra, composta por dez cantos organizados contendo em média cento e dez oitavas, perfazendo um total de oito mil oitocentos e dezesseis (8.816) versos decassílabos. Como já vimos, os versos decassílabos são os versos compostos por dez sílabas poéticas e as oitavas são composições com estrofes de oito versos.
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