O ensino das práticas profissionais em qualquer área do conhecimento exige a elaboração de material didático adequado que possa ser adotado pelos professores e servir de referência para os alunos: os chamados manuais em português ou espanhol e Textbook em inglês. Um bom Manual pode ter uma dupla função: 1) difundir conhecimentos, com apresentação de conceitos e sugestão de exercícios práticos sobre áreas emergentes ou campos consagrados de atuação profissional e 2) propor metodologias específicas de ensino adaptadas às diversas modalidades de uma prática profissional. Nem sempre as duas dimensões são contempladas em todos os manuais. Muitas vezes, acaba-se privilegiando uma delas, o que, a priori, em nada compromete os objetivos da obra em questão. Trata-se de uma opção metodológica dos autores. No caso específico do ensino de jornalismo, que se reveste de características prático-teóricas, os manuais são um pré-requisito fundamental e representam um capítulo à parte, curiosamente, muito pouco explorado como objeto de estudo até aqui pelos pesquisadores desta área de conhecimento. Entre os brasileiros, podemos destacar os manuais elaborados por Vitorino Prata Castelo Branco (Curso de Jornalismo, 1945), Natalício Norberto (Manual do Jornalista, 1962), Luiz Beltrão (Teoria e Técnica de Jornal, 1964); Joaquim Douglas (A Técnica do Título, 1966); Paulo Oliveira (Formação Jornalística, 1970); Nilson Lage (Estrutura da Notícia, 1987), Vera Paternostro (O texto na TV, 1987); Maria Elisa Porchat (Manual de Radiojornalismo Joven Pan, 1993)
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