A música do Renascimento não oferece um panorama de quebras abruptas de continuidade, e todo o longo período pode ser considerado o terreno da lenta transformação do universo modal para o tonal, e da polifonia horizontal para a harmonia vertical. Como a música instrumental do Renascimento se compunha de obras polifônicas derivadas de modelos vocais, quase toda espécie de instrumentos se construía em três, quatro ou mais tamanhos, que correspondiam, em princípio, aos distintos registros da voz humana: soprano, contralto, tenor e baixo. Aqui estão selecionados alguns desses instrumentos que ilustram essa riqueza de construção e utilização.
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