Processo de expansão industrial ocorrido no Brasil nas décadas de 40 e 50. A partir da segunda metade dos anos 50, o setor passa a ser o carro-chefe da economia do país. Os primeiros esforços para a industrialização do Brasil vêm do Império. Durante o Segundo Reinado (1840-1889), empresários brasileiros como Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transportes urbanos e gás, bancos e seguradoras. A política econômica, porém, privilegia a agricultura exportadora. Beneficiadas pelo investimento de parte das rendas do café e da borracha, as atividades industriais limitam-se a marcenarias, tecelagens, chapelarias, serrarias, moinhos de trigo, fiações e fábricas de bebidas e conservas . Metalúrgicas e fundições são raras. O país importa os bens de produção e parte dos bens de consumo. Indústria de base – Os efeitos da crise de 1929 sobre a agricultura cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 modificam o eixo da política econômica, que assume um caráter mais nacionalista. Já em 1931, Getúlio Vargas anuncia a determinação de implantar uma “indústria de base”. Com ela, o país poderia produzir insumos e equipamentos industriais e reduzir sua importação, estimulando a produção nacional de bens de consumo. As medidas concretas para a industrialização, contudo, são tomadas durante o Estado Novo, em 1937.
Copyright © 2024 CliqueApostilas | Todos os direitos reservados.