A estatística tem evoluído muito nos últimos anos, mas desde sempre que o homem tem sentido necessidade de recolher informação. O recenseamento geral de uma população é uma prática que remonta à antiga Roma e Egipto. O seu objectivo principal era obter informação para a colecta de impostos, chamada para o serviço militar e outros assuntos governamentais. Durante a Idade Média, registaram-se alguns dados sobre epidemias e terramotos que podem ser considerados como uma espécie de levantamento estatístico. Foi já no sec. XVIII que surgiu o primeiro levantamento de dados a nível nacional. Foi também no sec XVIII que surgiu o termo “Staatenkunde” - traduzido para português como Estatística - pelo professor Achenwall, como “ciência das coisas do estado” visto que era o Estado que organizava e produzia esses estudos. Começou-se assim a fazer tratamentos estatísticos de fenómenos sociais e demográficos. No sec XVIII, Bayes foi o primeiro matemático a aplicar a teoria das probabilidades no previsão de fenómenos, baseado em levantamentos estatísticos. Na sua origem a estatística estava ligada ao Estado. Hoje, não só se mantém esta ligação, como todos os estados e a sociedade em geral dependem cada vez mais dela, tornando-se assim indispensável ao cidadão do sec XXI.
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